Henri Salvador e o Brasil é uma história de amor que já começou quando nasceu na Guiana Francesa, e durou uma vida inteira.
No final dos anos 50, duas de suas músicas (“Dans mon ile”” e “Rose”) foram apresentadas em um filme italiano “Europa di noite” de Allessandro Blasetti, e influenciaram profundamente a geração que criou a Bossa Nova.
Antonio Carlos Jobim, o grande compositor brasileiro, viu o filme e foi seduzido pelas melodias, acordas e vozes de Henri.
A ligação entre Henri Salvador e o Brasil foi definitivamente comprovada quando Gilberto Gil, então Ministro da Cultura, concedeu a Henri a Ordem do Mérito Cultural (o maior prêmio do Brasil para um artista) por sua contribuição à música brasileira, no mesmo ano que João Gilberto e Maria Bethânia.
Seu último álbum “Révérence” foi gravado no Rio de Janeiro, com várias melodias que lembram um certo Tom Jobim.
Na Europa, Jaques Morelenbaum é conhecido como um violoncelista de elite, arranjador de Tom Jobim, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Henri Salvador,…, parceiro de Ryuichi Sakamoto ou Omar Sosa.
A voz de sua esposa Paula Morelenbaum, uma vez acompanhante de Tom Jobim, é muito popular no Brasil e internacionalmente, onde ela teve uma longa carreira no movimento pós-bossa nova.
Eles chegam em Paris início de 2022, acompanhados por Didier Sustrac, provavelmente o cantor e compositor mais brasileiro da França, com um show baseado no repertório de Henri Salvador e Antonio Carlos Jobim, cuja estima mútua há muito permanece desconhecida.
Com este show, eles criarão juntos um vibrante homenagem, nunca antes feita, a dois artistas excepcionais, que simbolizam a ponte entre duas grandes culturas.
Para acompanhar lós, uma dupla de músicos, o guitarista ítalo-belga Roberto Di Fernandino e o percussionista brasileiro Ney Veras.
Como convidado especial, Emmanuel Donzella, guitarrista, compositor e amigo de Henri Salvador.
